quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amei a Jacó, e Odiei a Esaú (Rm 9.13)

Amei a Jacó, e Odiei a Esaú (Rm 9.13)

F. B. Meyer



O apóstolo está tratando aqui, não de indívíduos como tais, mas de povos e nações. Por exemplo, Isaque representa toda a raça judaica – a semente de Abraão (v. 7). Ele está tratando da questão, por que foi que Deus escolheu Israel e rejeitou Edom, escolheu Jacó e rejeitou Esaú, e ele mostra que a decisão última de seus destinos repousa sobre o propósito de Deus, de acordo com a eleição. Um foi eleito para ser um canal de imensa bênção para o mundo, enquanto que o outro foi rejeitado.


Mas devemos sempre associar o pré-conhecimento divino à escolha divina. “Os que dantes conheceu também os predestinou.” Devemos considerar Jacó e Esaú, não como personalidades individuais meramente, mas como fundadores de nações. Pois o propósito de Deus na formação do povo eleito, Jacó, o metódico e sagaz, era mais adequado do que Esaú, o autônomo, o itinerante, o garoto de ímpeto e entusiasmo. E, além disso, havia tendências e habilidades religiosas nele das quais Esaú não deu nenhum sinal ou traço. Isto não resolve todo o mistério, talvez, mas somente o arremessa um degrau ou dois mais para trás. Mas, ele deve ser considerado. Como uma vela, ele lança um fino raio de luz no abismo escuro. De qualquer forma, não é certo que a escolha de Deus pousou sobre aquele que era mais adequado para servir o propósito divino?

Pode ser que Deus está querendo executar Seu propósito através de você. Presta atenção. O vapor de um guisado saboroso ainda corre pelo ar desértico, e atrai o apetite de nossas naturezas, e somos fortemente tentados a abrir mão do invisível e do eterno em troca da satisfação de um instante. Cuide para que por um pedaço de carne você não venda seu direito de primogenitura.

Fonte: Our Daily Homily, Vol. 5, p. 126

Tradução: Paulo Cesar Antunes

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